NOSSA QRG

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DÚVIDAS/RÁDIO

Dúvidas e perguntas mais frequentes sobre radioamadorismo e radiocomunicação :
Qual é a distância que um rádio faz?
Nas diversas faixas do Radio Amador, sempre existe aquela coisa estranha que não tem uma rápida ou lógica explicação. A distância padrão de transmissão em linha reta é de 100 km mas muitos fatores geográficos, tipo de antenas, polarização, potência e altura, podem causar muitas surpresas não esperadas. É possível mesmo com uma boa potência de transmissão, não conseguir falar com quem está a 500 metros mas ser bem ouvido em outros estados ou até países dependendo da propagação. Dependendo da propagação, uma transmissão pode ir ao redor do planeta e é possível duas estações com uma boa direcional ou quadra-cúbica, se comunicarem numa linha reta de 400 km, mas nessa distância, essa façanha só funciona nos dias ou horários de propagação fechada. 

Posso usar 2 rádios na mesma antena ou vice-versa?

Não !!! Usar duas antenas no mesmo conector provoca a invasão de rf de um rádio para o outro destruindo o receptor. Quando o ptt do transceptor é apertado, o receptor fecha a sua entrada impedindo que o próprio transmissor destrua o seu receptor. Com 2 rádios unidos, o outro rádio será atacado pelo primeiro porque o ptt dele não está apertado. Se você quer ligar 2 rádios na mesma antena ou duas antenas no mesmo rádio, será necessário o uso de uma chave de antenas (uma caixa de metal com uma chave seletora acima e vários conectores de saída).

Comprei um casador e uma botina. Como faço a ligação?

O casador de impedância tem a finalidade principal de evitar que um retorno de rf causado pela ROE alta, volte para o rádio. Ele engana a impedância obtendo-se assim uma estacionária baixa para o rádio. Não é uma solução exata mas deve ser considerado se seu rádio tem muitas frequências (canais) ou se há outro aparelho ligado na linha. A maneira certa de ligar o casador é entre o rádio e a antena ou entre a botina e a antena. Ele deve ser sempre o último aparelho da linha porém você deve prestar muita atenção se o casador pode aguentar a carga de rf que a botina emite.pra não danifica-lo.
Algumas pessoas ligam o casador entre o rádio e a botina e isso está correto pois algumas botinas não tem o ajuste de entrada oferecendo impedância diferente e ROE alta para o rádio mesmo que a antena esteja boa. O casador corrige isso.



Porém estamos sendo bombardeados por uma grande quantidade de "tralhas" vindo de todas as partes do planeta sem o melhor controle de qualidade. que antes eram vendidos em camelôs e agora em lojas especializadas. Quem sofre com isso, são os Rádio Amadores que são obrigados a resolver esses inoportunos problemas. Antena baixa, antena próxima de obstáculos e uso de botinas, são os causadores mais comuns.

A única solução para esse tipo de interferência consiste na colocação de um capacitor do 10nf conhecido como 103 entre o ponto sensível e o terra do aparelho atingido e deve ser feito por um técnico competente. Esse tipo de componente oferece um excelente corte no som acima de 15 a 25 khz sem o menor prejuízo na qualidade sonora do rádio, telefone etc... eliminando qualquer invasão na área protegida e acabando com a interferência. Em certos casos, coloca-se mais de 1 capacitor se vários pontos forem afetados. O vizinho deverá permitir que esses componentes sejam colocados em seus aparelhos.



A melhor antena base, deve ser aquela que tem o melhor ganho e ser resistente aos ventos fortes, Arrumar uma antena assim, não é tão fácil se os fabricantes não investirem em materiais de qualidade. Antenas verticais do tipo PT (5,6,8 etc..), possuem ganho maior por ser de 5/8 da onda e são consideradas muito boas. Mas se o fabricante dessas antenas não pensar em qualidade, não adianta nada pensar em antena boa. Se você quer ter uma estação de qualidade e eficiente, deve-se começar com uma boa antena base tipo vertical e depois uma horizontal conhecida como antenas direcional ambas observando bem o tipo do material empregado na sua construção.


As antenas móveis precisam da lataria do carro para que fiquem sintonizadas na frequencia com ROE baixo. Essas antenas devem ter bom ganho e alta resistência físicas. As antenas do tipo Maria mole, são ótimas quando instaladas em carros populares mas não são recomendadas para carros grandes. As melhores antenas atuais para carros grandes, são as bobinadas do fabricante Aquário 2070 e 2080, Today e K40.


ROE significa dividir a potência do rádio pela relação encontrada no medidor. O resultado é o ganho aproveitado Se a ROE for 1:1, significa dividir a potência do rádio pelo número 1 que no caso teremos como resposta a própria potência do rádio.de aproveitamento. ROE 1:0 não existe ou significa que o rádio não sai nada porque qualquer número dividido por 0, resulta em 0..Veja a tabela de ROE na cessão "Certas considerações sobre antenas" em PX/PY.


Certamente que sim. mas é muito importante o seu uso. Ao contrário de muitos, eco não aumenta a modulação e tão pouco a potência do rádio. Quem sabe usar o eco, usa-o numa intensidade correta com apenas uma breve sonorização agradável sem cansar aos ouvintes. Muito eco não aumenta nada e atrapalha a modulação. O uso de aparelhos de eco que foram fabricados para mesas de PA, são os menos recomendados para serem instalados em rádios transceptores.PX/PY.

A transmissão é invisível. Mesmo assim é possível ser localizado?

Sim. É com esse pensamento que muitas antenas foram derrubadas por motivos de interferências propositais por parte de pessoas que achavam que nunca seriam localizados somente porque a transmissão é invisível. São pessoas que gostam de interferir propositalmente quem realmente está fazendo um rádio sério jogando músicas, ruídos e até ofendendo. Essas pessoas não imaginam que existem equipamentos capazes de "cruzar" o exato local de onde vem a transmissão através de 3 ou mais aparelhos específicos para isso. É um método antigo mas com tanta eficiência que é usado até hoje dando para o pessoal da fiscalização um quase exato local de uma transmissão. Se a interferência está sendo praticado por quem já tem um indicativo, fica ainda mais fácil ser localizado pois todos os dados dessa pessoas estão nos computadores da ANATEL.Alguns equipamentos de rádio, fazem um tipo de transmissão com certas características próprias que permitem ao pessoal descobrir quem está transmitindo. São "barulhos" causados pela tecla do ptt, osciladores do rádio e até o chamado "QRM de fundo"(cachorros latindo, carros na rua, crianças chorando, sons padrões vindo do vizinho etc...). Se quem gosta de interferir tem também amigos com quem conversa normalmente, fica mais fácil de ser identificado.

O que é melhor, VHF ou PX?

As frequencias que os transceptores que funcionam na faixa de VHF e os que funcionam na faixa de HF (PX) são tão diferentes que fica muito difícil dizer quem é o melhor. Nesse caso é mais fácil ter os 2 tipos para que se aproveite melhor a gama de frequencias que se quer ter com cada um desses transceptores. Geralmente inicia-se a convivência com as transmissões de rádio usando um rádio (HF (PX) pois é considerada a "Faixa do Cidadão" ou a faixa de quem está iniciando no Rádio-Amadorismo. Nessa faixa, os rádios são mais simples, com pouca potência permitindo contatos apenas entre pessoas no modo direto (ponta a ponta), são mais baratos existindo modelos extremamente versáteis de acesso a todos e não sendo necessário fazer prova pra ter um indicativo de chamada. Os rádios que transmitem na faixa de VHF, são mais caros por terem  muitas funções especiais, são bem mais potentes, usa-se repetidoras e é necessário fazer prova para ter um indicativo de chamada. Mesmo com essas diferenças, os transceptores VHF com suas transmissões repetitivas permitindo falar com quase todo o estado numa transmissão limpa e clara, não conseguem transmitir pra fora do estado utilizando a propagação (reflexão com a ionosfera) coisa que os transceptores na faixa doPX fazem tranquilamente. É possível dizer que muitos dos antigos rádios operadores que estão na chamada faixa especial ou VHF, iniciaram suas atividades na faixa inicial ou PX mas não admitem isso e não aceitam dizer que um dia foram novatos operadores dessa faixa. Porém muitos deles ainda possuem um desses rádios falado pra fora do estado ou para outros países aproveitando a propagação ou modulando com os amigos próximos ajudando aqueles que precisam muito.


Quanto mais baixa uma antena está, mais difícil fica de utiliza-la e mais fácil fica de causar interferências em outros aparelhos. As rádios frequencias  que sai de uma antena, são determinadas pelo tamanho de sua onda e é esse o motivo do tamanho das varetas de uma antena. O real tamanho de uma antena é o tamanho da onda que ela utiliza e não o tamanho da antena colocada no alto de uma torre, você vê as varetas que são apenas uma parte dessa onda. É fundamental que a onda inteira dessa antena não esbarre em nenhum obstáculo. Se a frequencia utilizada for muito baixa, a onda é maior necessitando ficar mais alta ainda para não esbarrar em obstáculos. Se isso acontecer, a onda se quebra ou muda de polaridade destruindo de vez o propósito da antena. Colocar a antena o mais alto possível, é a melhor solução. Melhora a transmissão, recepção e diminui os riscos de interferir em outros aparelhos.

Porquê uma antena deve ficar alta mas as parabólicas não?

As antenas comuns devem ficar altas porque elas transmitem diretamente para as outras estações em várias direções. Sempre se espera o melhor desempenho de uma antena e isso se consegue quando ela está instalada em lugar alto. As antenas parabólicas são extremamente direcionais geralmente transmitindo para direções específicas. Essas antenas precisam estar em locais altos mas o suficiente de eliminar obstáculos entre ela e a outra antena. O alvo principal das antenas parabólicas são os satélites que estão acima da atmosfera terrestre e portanto muito altas. De tão distante estão que fica inviável colocar a parabólica em local alto. Isso explica porque algumas parabólicas são instaladas no quintal e não no telhado.

Porquê quando coloco a botina, a ROE aumenta?

ROE é um estado unicamente da antena em relação a frequencia que ela trabalha. Então nada que é feito na estação pode realmente mexer com a ROE se não envolver diretamente a antena. Mas é possível o transceptor detectar ROE alto com a instalação de acessórios ligados ao cabo de transmissão e a botina é uma delas. Se isso resultar em ROE alto acima do admissível, o transmissor poderá ser danificado como se realmente a antena estivesse ruim. Não faça nada na antena ou cabo, retire o aparelho recentemente instalado e faça uma medição de ROE somente com a antena e cabo e corrija erros de ajuste se encontrado. Recoloque o aparelho, se a ROE tornar a ficar alta, o problema deve ser resolvido no aparelho e não na antena ou cabo. Algumas botinas possuem controles de entrada que são ajustados para evitar isso mas se não houver esse ajuste de fábrica, será necessário o uso de um casador de impedâncias ligado entre o rádio e a botina ou levar a um técnico para que ele coloque um ajuste interno afim de resolver o problema.

Botina estraga a antena?

Isso é possível. Algumas antenas são fabricadas com excelente qualidade em relação a material capaz de suportar altas ventanias mas os componentes eletrônicos como bobinas e capacitor, podem não resistir quando alguns watts a mais chegam até ela. Outras antenas não aguentam um pequeno sopro de vento mas muitos watts em seus componentes. Isso depende muito dos seus fabricantes.

Qual o tamanho do rabicho que devo usar na botina?

O que chamamos de rabicho é na realidade um pedaço de cabo de 50 ohms com 2 conectores macho em suas extremidades. Seu principal uso é intercalar na linha de transmissão qualquer aparelho como medidores, casadores e principalmente a botina. Já vi muitas vezes pessoas montarem esse rabicho com cabo grosso o que acho desnecessário pois a potência da botina só é elevada na saída bem depois que a rf passou pelo rabicho. O tamanho ideal para esse rabicho seria em torno de uns 40 centímetros para a faixa de PX ou abaixo e bem menor para as faixas de VHF ou UHF.

Casador de impedância conserta a ROE da antena?


Porquê quando aumentei a altura da antena, meu sinal piorou para algumas pessoas?

Colocar a antena o mais alto possível, sempre foi a solução de vários problemas e melhora muito o poder de uma estação de rádio. Mas nem tudo pode ser flores quando a antena fica mais alta. Em poucos casos é possível um obstáculo como morros ou prédios interferir na polarização da antena Quando uma antena está sofrendo reflexão de certos obstáculos como morros e até prédios porque ela está um pouco baixa, a polarização da antena muda permitindo maior reflexão com a ionosfera e os contatos para fora do estado ou países conhecidos como DX. É sabido que um antena perfeitamente vertical sem nenhum obstáculo porque está muito alta, permite contatos para muito longe mas fica debilitada para os contatos chamados de DX pois as polarizações verticais são poucos aproveitados pela ionosfera obrigando a compra de uma antena direcional no sentido horizontal para se obter melhor a façanha do DX. Portanto, aqueles contatos que era feito porque a antena estava baixa por causa de pequenas reflexões naturais como falar com quem usa antenas dipolo em "L" ou horizontais, podem diminuir se a estação tiver alteração no sistema irradiante mesmo que seja para melhor.

Qual o tamanho do cabo que devo usar?

O tamanho do cabo de uma estação ou linha de transmissão, oferece perdas a cada metro e esse é o motivo dos cálculos de cabo que deverá ter como resposta um tamanho adequado que apresente uma porcentagem menor de perdas em cada metro utilizado. Evidentemente que nesse caso o menor tamanho possível, seria o ideal para uma estação. Infelizmente os pensamentos atuais a esse respeito, são totalmente adverso a realidade cujo o "técnico" ou "engenheiro" pensam que o cálculo seria para corrigir estacionária alta (ROE). O que mais me impressiona é que esse pensamento embrenha entre os operadores de rádio que a cada vês mais contam a mesma história entre mais pessoas e parece que vai piorar. Mexer com o tamanho do cabo tentando corrigir a ROE sem examinar a antena, pode enganar o medidor funcionando como se um casador estivesse na linha e o final disso é um ROE 1:1,0 mas com uma antena errada. O cálculo de cabo deve ser usado para que se tenha certeza que a quantidade de cabo (sem muitas sobras) esteja correta e somente então é necessário verificar se a antena está boa sem mais mexer com o cabo e se for constatado ROE alta, subir ao telhado e consertar o erro somente na antena.

Cabo grosso é melhor que o cabo fino?

Certamente que sim mas não como se pensa. As maiores vantagens que o cabo grosso oferece sobre o cabo fino, está na capacidade de resistir a muito mais potências e a sua durabilidade. É totalmente errado pensar que o cabo grosso tem menos perdas que o cabo fino mas devemos considerar o cabo grosso como o ideal se a a antena estiver muito distante do transceptor (acima de uns 30 metros). As perdas de um cabo está relacionado a sua qualidade como por exemplo, os cabos para celular são mais blindados que os cabos comuns oferecendo menos vazamentos e menos perdas a cada metro. Se pensar dessa maneira, os cabos grossos ganham um pouco pois esses cabos tem mais qualidade de fabricação que alguns cabos finos mas existem no mercado, alguns cabos finos com tanta qualidade que podem ser melhores que os mais grossos. Ao comprar cabo de transmissão, solicite ao vendedor que mostre a qualidade da blindagem (a malha) porque Infelizmente existem cabos finos de qualidade tão ruins que me impressiona essas porcarias estarem no mercado. Esses cabos ganham muita culpa quando o assunto é TVI.

Fonte caseira é boa?

Pode ser mas eu não sei dizer direito se essas fontes melhoraram ou se as fabricadas industrialmente pioraram. Algumas fontes vendidas nas lojas são tão ruins que posso dizer perigosas e porque não dizer que existe no mercado certas marcas que eu considero até crime utiliza-las.Já vi certas fontes caseiras que me inveja pela qualidade de fabricação. São fontes seguras que receberam atenção adequada na sua fabricação.

Fonte de computador é segura?

Essa onda atual de transformar fontes de computador para serem usadas de outra forma, tem seus prós e contras. Essas fontes funcionam bem mas possuem capacidade de amperagem limitada devido a sua excelente estabilidade e isso não é percebido pelo usuário. Se empregadas com consciência  alimentando equipamentos com potências até 50 watts, pode não ter problemas em usar essas fontes mas o não reconhecimento desse limite de consumo pode ser fatal a ela ou até ao rádio ligado nela. Essas fontes não engasgam na voltagem e não fornecem roncos quando o consumo do aparelho ligado a elas é superior a sua capacidade de amperagem como acontece com as fontes de transformador alertando o usuário que a fonte não aguenta o aparelho. Nesse caso a fonte de computador pode alimentar aparelhos que consomem além da sua capacidade mas com certeza a fonte não vai aguentar por muito tempo e danificará seus circuitos. Portanto se você quer ter uma fonte de computador, tenha total consciência do seu consumo como por exemplo não ligando botinas transistorizadas ou rádios HF (multi-banda ou banda corrida).


Porquê o colega que chega forte pra mim, piora muito em outros canais??

A geografia (morros e prédios próximos) é realmente o motivo desse acontecimento que é uma consequencia mas considerado como um problema. Prédios e morros porque a antena está baixa, provocam movimentos nas polarizações e direções das antenas numa certa gama de frequencias. Portanto é muito comum uma estação que chega muito forte numa faixa de canais, piora extremamente a poucas frequencias depois. Para resolver isso, a primeira providência seria aumentar a altura da antena mas trocá-la por outro modelo ou até colocá-la em outra parte da casa (Isso é válido para as duas estações). O gráfico abaixo, é o resultado de testes feitos por mim em 1982 com outras estações na faixa do PX (27mhz) usando um transceptor Cobra 148 GTL justamente quando esse problema foi detectado.


OBS: Essas conclusões não incluem as condições geográficas da minha antena e a sensibilidade do meu receptor. Vale lembrar que a maioria dos rádios usado na época possuíam um receptor de ganho mais uniforme e padrões. Os receptores atuais possuem gerenciamento de componentes eletrônicos como os "varicaps" que sintonizam algumas bobinas eletronicamente dando a esse receptor maior capacidade de frequências.

Alimentar o ptt pelo próprio rádio é seguro?

Será seguro se esse trabalho for feito com consciência e conhecimento. Pode ser seguro mas também muito perigoso dependendo de como esse trabalho é feito. O ptt geralmente tem pouco consumo, então não é necessário fazer ligação direta da voltagem até o conector. Essa é a ligação perigosa que pode destruir o rádio ou o próprio ptt. Dependendo do rádio, o tipo de ligação muda mas em todos eles, deve haver um "dreno" que consiste em um simples resistor e capacitor que protegerão o sistema É mais fácil quando o rádio possui recepção mesmo quando o ptt não está conectado mas muito mais exigente e complicado se esse rádio for o Cobra 148gtl.

Porquê tirando as varetas terra das antenas pt... e similares, não acontece nada?

Acontece sim! mas não é notado. Por incrível que pareça, essa prática pode resolver muitos problemas como tirar o TVI mas também provocar outros que antes não existiam. Tirar as varetas dessas antenas, mexe com a polarização do sistema irradiante as formas de transmissão e recepção sem alterar diretamente no ganho dessa antena.

Qual é a maior potência que devo jogar na botina?

Geralmente entre 5 a 10 Watts. Mas leva-se em consideração que as botinas transistorizadas, tem mais sensibilidades que as valvuladas, essas botinas tem entrada de rf na base do transistor o que a torna muito mais sensível e com possibilidades de produzirem harmônicas (emissão de outras frequências) invadindo outros aparelhos de recepção ( TVI). As botinas a válvulas, tem a entrada de rf no catodo (lado negativo) juntamente com um indutor (bobina de choque) polarizando-a negativamente e diminuindo totalmente as interferências em outros receptores.

O que posso fazer para tirar o ruído do alternador carro no som do rádio?

Os receptores na faixa de 27mhz, captam muita quantidade de ruídos e estáticas por serem considerados frequencias baixas ou de onda grande contrariando as chamadas ondas curtas que são bem maiores que os 11 metros (15,21,40,80 metros etc...). Portanto qualquer ruído estático que um motor produza, será facilmente recebido pelo seu transceptor. 


Alguns modelos de transceptor, possuem uma chave de filtro chamado NB (noise blank) que remove eficientemente a maioria dos ruídos estáticos limpando quase que totalmente o receptor porém esse filtro é mais comum nos transceptores que possuem SSB (banda lateral) e em raríssimos modelos simples. O Filtro NB deve ser usado com cuidado nas estações base pois se existir alguma estação próxima operando, o ruído que o filtro estava no momento eliminando, volta como se o NB fosse desligado e essa estação próxima é transformadas em forma de interferências fortes (bigodeira) até o operador parar de falar voltando tudo ao normal. O filtro ANL existe em todos os receptores e sua função principal é impedir a audição do ruído. Esse filtro não tira o ruído estáticos mas impede quase que totalmente a sua presença no som. Os transceptores mais simples não possui o filtro NB mas possui o filtro ANL embutido. (built-in).
Uma técnica simples pode acabar totalmente com um dos ruídos que atacam o rádio quando o alternador está em funcionamento. Consiste em usar apenas o corpo de uma caneta sem a carga e enrolar entre 10 a 15 voltas de qualquer fio de cobre da mesma bitola (grossura) de linha 0 e emendar um pedaço de fio comum em ambas as pontas. Essa bobina deverá ficar em série na alimentação positiva do aparelho que está captando o ruído.


Porquê não posso usar antena de carro na janela da minha casa?

É muito importante saber que uma antena de carro é vendida nas lojas como um componente pela metade. Essas antenas nunca funcionam sozinhas. Elas precisam de uma grande lataria que deve ter o tamanho de um alto-móvel popular. Sua instalação deve ser feita por pessoas entendidas no assunto. Se não ocorrer um bom contato com a lataria do carro, a antena fica com sua sintonia muito distante sendo impossível ajustar a ROE. Algumas pessoas colocam borracha para não marcar a tinta do carro e depois puxam fio terra do suporte da antena até o chassi do carro. A rf não aceita isso. Só é válido o terra do suporte diretamente no chassi.


Já se obteve êxito com instalações de antenas de carro em telhados mas essas façanhas só foi possível com o uso de varetas de uma antena "plano de terra" (plano terra) ou em telhados de zinco (evidentemente dependendo do tamanho do telado).


Quando aperto o ptt, o limpador liga sozinho. Porque isso acontece?

Os projetistas dos circuitos inteligentes para os limpadores de pára-brisa, não imaginaram que transmissores poderiam funcionar no carro e não intercalaram simples capacitores capazes de cortar as presenças de rf em áreas sensíveis do circuito. Uma antena mal instalada, o uso de cabos de qualidade ruim e o uso de botinas, podem provocar esse sintoma. A primeira vez que presenciei esse fato, foi em 1978 e até hoje, ouço falar sobre isso.


Não!!! Qualquer botina tem um limite de entrada que não é superior a 10 watts AM e 30 watts SSB. Uma botina excitando outra, não aumenta a potência e causará danos na entrada da segunda botina. Mas isso pode ser possível se a segunda botina for projetada especialmente para ser um segundo elemento com potência muito superior e capacidades de entrada maior (menor sensibilidade). Tanto que esta não aceitaria a entrada vindo diretamente de um transceptor comum. 

Na antena, qual a vareta que transmite e qual a que recebe?


Nas antenas dipolo (uma vareta para cima e outra para baixo) geralmente a vareta de cima é ligado no positivo do cabo e a vareta de baixo no negativo do cabo mas se as varetas tiverem suas ligações inversas, apenas muda o campo de irradiação e as vezes a antena funciona melhor. 


Quanto tempo posso ficar transmitindo sem queimar o rádio?

A idéia dos fabricantes é produzir transceptores que nunca dê defeitos e se o usuário tratar bem o equipamento sendo cuidadoso com os botões, chaves e respeitando o manual de instrução, isso pode ser conseguido. Quando um transmissor está em operação, o consumo da fonte e o aquecimento dos transistores é maior mas com uma boa antena e o rádio estando em local arejado, o transmissor ficaria no ar durante todo o dia sem problemas. O uso de ventiladores ou ventoinha, ajuda mais o trabalho do transmissor. Porém como qualquer aparelho, um defeito pode ocorrer a qualquer momento.

Qual a potência máxima que as antenas PT...aguentam?

Isso vai depender muito de quem fabricou a antena. O uso de bobinas, capacitores e varetas resistentes, definem a qualidade da antena capazes de aguentar muitos watts e resistir a grandes ventanias. O modelo PT... é um tipo de antena caseira fabricadas por muitas oficinas diferentes e cabe ao fabricante empregar as qualidades necessárias que esse tipo de antena merece e se isso for feito, essas antenas aguentam até 300 watts.

Posso colocar meu ptt em outro rádio ou v/s?

Em transceptores de PX do mesmo fabricante ou similar, essa troca não causa nenhum problema. Muitas marcas e modelos de transceptores PX de fabricantes diferentes, possuem as mesmas ligações no conector mas podem possuir cápsulas diferentes. A troca de microfones nesses casos,  poderá causar alterações importantes nas qualidades de modulações ou não modular nada. Em outros casos podem acontecer apitos de microfonia, ruídos na transmissão, alto-falante fanhoso tx e rx trocado etc... porém sem nenhum dano eletrônico ao transceptor. Vale muito observar que alguns técnicos estão colocando um fio em um dos pinos do conector ligando diretamente até a chave L/D para alimentar com 12 volts, circuitos instalados dentro da caixa do microfone ou para alimentar microfones de mesa, evidentemente sem perceber o perigo dessa ligação pois a corrente ali existente é a mesma da fonte ou bateria. A colocação de outro microfone nesse conector, pode colocar esse pino em curto com o terra ou em outro lugar causando esfumaçamento do fio destruindo o fio do microfone ou danificando componentes importantes do rádio.

Trocar o microfone de transceptores VHF ou UHF de marcas diferentes, pode ser muito perigoso. Isso porque esses rádios possuem de fábrica um pino do conector com uma voltagem regulada em torno de 8 volts para alimentar o eletreto e o circuito DTMF dentro do seu microfone. Cada fabricante adotou um pino diferente para inserir a sua voltagem tanto em rádios com conectores de metal como os que possuem conectores de plástico (RJ45, RJ12 etc...).


Porque falamos de 10 metros, 11 metros, 40 metros, 80 metros etc...??

Um transmissor precisa de uma boa antena instalada no telhado e quanto maior for a altura dessa antena, melhor ela transmite e recebe. Mas essa antena não pode ser uma antena qualquer. Ela tem que estar cortada dentro da onda que o transmissor opera e para isso temos que saber a frequencia de trabalho desse transmissor.

Todas as frequencias tem ondas e o tamanho da onda depende da quantidade delas em relação ao tempo de 1 segundo na velocidade da luz. Se sabemos que a velocidade da luz é de 300.000.000 (trezentos milhões) de metros por segundo, podemos dizer que uma única onda tem exatamente este tamanho. A quantidade de ondas pode mudar mas a velocidade da luz e a distância que ela representa em 1 segundo, é sempre a mesma. Nesse caso 2 ondas terão que ocupar o mesmo espaço de tempo da velocidade da luz. Se 1 onda ocupa 300.000.000 de metros por segundo, 2 ondas ocupam 150.000.000 de metros por segundo, 4 ondas ocupam 75.000.000 de metros por segundo e assim por diante. Repare que quanto mais ondas, menor é o tamanho de cada uma delas. Para descobrir isto, basta dividir 300.000.000 de metros por segundo pela frequencia do transmissor.

A explicação completa sobre a construção de antenas usando o tamanho das ondas, está em "Certas considerações sobre antenas" na cessão PX/PY.

Posso usar o mesmo alto-falante que funciona no rádio do carro como externo?

Sim mas quase que não. Isso quer dizer que vai depender de muitas observações antes de fazer isso. Vamos antes examinar os aparelhos. Os modelos antigos de toca-fitas com rádio AM-FM, utilizavam apenas 4 fios sendo 1 para o canal A, 1 para o canal B, 1 para e positivo e outro para negativo. Esses aparelhos utilizavam apenas 2 integrados de áudio sendo 1 para cada canal e utilizam um fio terra comum a tudo. Os modelos atuais de rádios para carro, possuem mais potencias de som que os modelos antigos. Esses aparelhos utilizam um sistema de som por simetria que envolve 2 integrados de áudio por cada canal totalizando 4 integrados ao todo. o som é muito melhor mas o fabricante explica de maneira bem legível que não se deve usar a lataria do carro como terra dos alto-falantes pois os 2 fios de cada canal, são +B e -B deixando a lataria (negativo) no meio. Ou diga, esses rádios possuem  6 fios sendo 2 para o canal A, 2 para o canal B, 1 positivo e outro negativo.


Quanto ao transceptor, existem 2 modelos sendo aqueles que funcionam sem o ptt e os que não funcionam sem o ptt. Nos modelos que não funcionam sem o ptt, ocorrerá um forte apito de microfonia na transmissão pois o alto-falante não será desligado pelo ptt. Nos modelos que funcionam mesmo sem o ptt provavelmente funcionará usando o mesmo alto-falante do som do carro mas somente nos modelos de 4 fios. 


Porquê meu medidor de potência marca diferente quando mudo a antena?

Não é correto que isso aconteça mas é o que normalmente acontece porque muitos poucos modelos de medidores possuem qualidade suficiente para medir potência independente da estacionária da antena. Quase todos os modelos de medidores de potência não funcionam corretamente marcando apenas um tipo de básico apenas para se fazer uma marcação padrão.
Existem medidores excelentes como os BIRD, Radio Shack, Yaesu etc... mas a maioria pode jogar fora.


Porquê meu rádio sofre interferência com muita facilidade mesmo com o filtro ligado?

Os filtros NB e ANL existentes nos rádios mais sofisticados como o Cobra 148gtl, Superstar, Voyager e outros que possuem ssb, não são suficientes para impedir certos os tipos de interferências provocados por estáticas solares ou outras fontes. Um tipo de filtro estratégico que alguns aparelhos mais caros como os multi-banda usam, seria um método de largura de banda da portadora que mesmo em AM, teria que haver sintonia como se fosse SSB. Esse método destina-se a operadores avançados que entendendo de portadoras, saberiam concentrar essas sintonias apenas no que se deseja ouvir.

Qual a melhor maneira de fazer emenda no fio da antena?

Não existe melhor maneira de emendar o fio da antena senão através de 2 conectores macho e um "nip" (uma peça pequena contendo um fêmea em cada lado com a finalidade de unir 2 conectores macho). Pode-se considerar emenda se algum aparelho como medidores, amplificadores ou outro aparelho qualquer estiver na linha de transmissão unidos através de conectores e extensões de cabo. Eu deveria parar por aqui mas faço questão de dizer que qualquer outro tipo de emenda que não use conectores, não são aconselháveis.

Porque quando mudo de antena, a minha fonte não aguenta mais o rádio?

Um transceptor tem um determinado consumo na transmissão dependendo da sua potência. Isso é óbvio mas o consumo dos transistores de potência do transceptor pode aumentar se a estacionária da antena (ROE) for maior. Isso quer dizer que quando a antena está com ROE alta, o consumo da fonte é maior e ela pode não aguentar mais o aparelho e criar ruído na transmissão. Outro provável motivo desse problema está na qualidade do cabo que pode vazar rf e atacar a estabilidade da fonte. Este segundo motivo, eu já presenciei muitas vezes.

Porque quando aperto o ptt, a minha fonte aumenta de voltagem?

Isso parece muito estranho mas por incrível que possa ser, eu já vi esse acontecimento muitas vezes e já fiz uma relação de marcas de fontes que podem apresentar esse problema tão perigoso. Por esse motivo, muitos transceptores tiveram componentes danificados e o pior de tudo é que os medidores de voltagem sempre acusam voltagem boa.

A culpa maior é do fabricante das fontes que não se preocupam com a presença de grande quantidade de RF na sua lataria e deixam de colocar pequenos capacitores de 10nf que podem não ter muita importância para o circuito estabilizador da fonte mas que são fundamentais para proteger áreas sensíveis de estabilidade contra o ataque de RF. Mas as fontes não são as únicas culpadas pois para que isso aconteça, é necessário que um vazamento grande de RF ataque a fonte e os maiores culpados disso estão nas qualidades péssimas de certas marcas de cabos vendidos livremente nas lojas de eletrônica e o uso indevido de antenas como as inventadas ou antenas de carro na janela.


Posso diminuir a potência da minha transmissão nos controles da botina?

Não! As "botinas"recebem a potência do transceptor e as amplificam enviando o sinal amplificado para os controles frontais que são as sintonias da carga e antena. Essas sintonias devem rigorosamente estar na frequencia (canal) que o transceptor está e qualquer erro pode danificar as válvulas que produzem mas não podem liberar. Nota-se um avermelhado no centro das válvulas (diz se estar emplacando) e se isso estiver acontecendo, pare de usar e procure saber qual o motivo disso para que possa ser corrigido.

Porque na faixa do VHF, é quase impossível fazer DX mas é muito fácil quando é no PX?

Na faixa do PX o tamanho da onda é muito maior que na faixa do VHF. Conhecer as ondas de rádio é muito importante porque por intermédio delas é que se pode calcular o tamanho e tipos das antenas. É o tamanho da onda que facilitam ou dificultam as reflexões da transmissão na ionosfera da terra (a terceira camada envolvendo o planeta) facilitando as comunicações a longa distância (DX). Esta camada que envolve o planeta pode sofrer alterações na sua densidade durante o dia e a noite refletindo variavelmente os sinais de rádio e em locais diferentes. O tamanho da onda tem grande influência sobre essas reflexões e quanto maior, mais reflete..Para calcular o tamanho da onda, basta dividir a velocidade da luz com a frequencia de transmissão do rádio. Sabendo-se que a velocidade da luz é cerca de 300.000 ks.( 299.792.458 metros por segundo) e que a frequencia na faixa do PX é de 27mhz (27.000 khz), podemos fazer esta simples conta: 300.000 / 27.000 (300 mil divididos por 27 mil) = 11.111 (11 metros). A mesma conta para a faixa do VHF que opera em torno de 140 mhz (140.000 khz) teremos com resposta apenas 2 metros de onda. Vendo que o tamanho da onda na faixa do PX é muito maior que a faixa do VHF, fica explicado porque é mais fácil fazer contatos para outros estados no PX que no VHF.

Como faço para armar uma repetidora? Qual é a diferença e quando é + ou - ?

Repetidora é uma estação geralmente montada no alto de um morro ou em lugar muito alto onde automaticamente (sem ter ninguém por perto), repete para mais distante as transmissões de outras estações de rádio. Consiste em um receptor e um transmissor ligados um com o outro onde o transmissor repete as transmissões que o receptor está captando permitindo que vários Rádio Amadores possam se comunicar de locais muito mais distantes. O tempo de repetição é controlado para diferenciar uma interferência de uma estação normal de radio amador. Isso porque a interferência geralmente ultrapassa o tempo de proteção desligando-a  automaticamente para evitar danos futuros. O operador de Radio Amador sabe que de tempos em tempos, ele deverá liberar a repetidora (soltar o ptt) e ouvir um beep onde o tempo é zerado podendo continuar falando normalmente.

Quando a repetidora está em funcionamento, ela está recebendo e transmitindo ao mesmo tempo e para que isso aconteça sem riscos do transmissor invadir o receptor, são adotados 2 métodos distintos. O primeiro método é separar as frequencias do transmissor com a do receptor. Nas faixas do Radio amador entre as frequencias de 144mhz até 148mhz, essa diferença é universalmente programada em 600khz (0,6 mhz) onde foi adotado que em todas as repetidoras que funcionam entre 144 até 146mhz, a distância usada é -600 e as que funcionam entre 147mhz, a distância fica em +600. Repetidoras que funcionam nas faixas comerciais (acima de 150mhz), podem estar funcionando a uma diferença de frequencias diferente e a mais usada é 4.600mhz.
O segundo método é usar um filtro de cavidade que é obrigatório em todas as repetidoras. Esse filtro permite que somente uma faixa muito estreita de frequencias passe por ele impedindo imediatamente as frequencias fora da sintonia dele. Esse filtro consiste em várias bobinas grandes (geralmente 3) ligados entre si e contendo uma espécie de parafuso de ajuste em cada uma delas sintonizadas exatamente na frequencia de trabalho da repetidora. Seu funcionamento pode ser comparado a várias paredes com um furo ao centro e alinhados entre eles para que uma vela possa ser vista. Se uma dessas paredes se movimentar, a visão dessa vela desaparece.

Repare que em seu rádio de VHF tem a opção de - ou + que de fábrica é 600khz. Cada fabricante de rádio usa um jeito diferente de indicar o botão ou tecla dos 600khz e isso é chamado de "off-set". Nos rádios da Kenwood, o botão é o "shift". Nos rádios da Yaesu e ICOM, o botão é o "Dup ou RPT".



Créditos:


 A obra acima, é de exclusiva autoria de Antonio Méier_AM. Isso quer dizer que o mesmo não foi copiado de nenhuma outra página na Internet e portanto gostaria que o esforço e tempo que utilizei da sua criação, fossem  reconhecidos e mantidos os méritos autorais.






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Rio de Janeiro site: Antonio do Meier
Medidas de Cabo Coaxial para Faixa do Cidadão - PX Frequência 27.305 Mhz
Medidas de Cabo Coaxial para Faixa Radioamador  VHF/UHF  Frequência 146.000 Mhz

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